sexta-feira, abril 27, 2007

Belmonte: Escola de Música com novas instalações

A Escola de Música de Belmonte já dispõe, depois de mais de uma década de existência, de instalações definitivas para desenvolver o ensino da música. As novas instalações, em frente ao Pavilhão Multiusos de Belmonte, foram inauguradas ontem pelo secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, que esteve presente nas comemorações do Dia do Concelho.
Criado oficialmente em 1994, só agora é que o estabelecimento de ensino conseguiu parar de andar com “a casa às costas”. E isto, pelo facto da licença provisória de instalações ter terminado no início do ano lectivo.
António Amaral, director pedagógico da escola, está satisfeito por terem agora um espaço definitivo. As novas instalações, que resultam da recuperação da antiga escola primária da vila, possui 22 salas «adequadas» para o ensino da música e dos instrumentos de violoncelo, violino, clarinete, acordeão, guitarra e piano, para além das disciplinas curriculares obrigatórias. Ao todo, frequentam a escola 80 alunos, sendo que «50 por cento são oriundos dos concelhos limítrofes» ao concelho de Belmonte, nomeadamente de Manteigas, Sabugal, Guarda e Covilhã, refere António Amaral, explicando que o número de alunos é «um limite» imposto pela direcção da escola para proporcionar um ensino mais individual e por causa do limite das instalações. «Há muitos interessados e a lista de espera para frequentar a escola é grande», garante o director pedagógico, que espera que a Escola possa contribuir para a dinamização cultural da vila.

A Escola de Música de Belmonte possui todos os níveis de ensino de um conservatório, possibilitando as habilitações para a docência da disciplina musical ou o acesso ao ensino superior. Para Amândio Melo, a Escola de Música é uma mais valia para o concelho, não só por permitir a «formação dos cidadãos» mas também por «elevar o nível cultural» de Belmonte. «É uma escola que se deve ao esforço da autarquia», diz o autarca, ao referir-se ao facto de ter sido a Câmara a suportar os custos da recuperação das novas instalações, e que rondam os 315 mil euros. Ao secretário de Estado da Cultura, Amândio Melo pediu «atenção» para este esforço. Mário Vieira de Carvalho não se quis comprometer com apoios. O governante preferiu apenas salientar a «importância» da estrutura para o desenvolvimento regional e que a escola vai de encontro com as prioridades do Governo, onde a qualificação dos portugueses é «prioridade absoluta».

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