terça-feira, março 27, 2007

ECOS do CONCERTO - URBI@ORBI



“Concerto de Primavera” pela Paz
O Hino da Alegria, Concert D’Amore ou Ária da Suite em Ré, de Bach, foram alguns dos temas interpretados pela Banda Sinfónica da Covilhã na noite de sábado, dia 24, durante o concerto na Igreja de S. Francisco, que celebrou a chegada da Primavera.
> Cristina Reis > http://www.urbi.ubi.pt

"Pela Paz – 50 anos do Tratado de Roma" foi o mote para a realização do primeiro “Concerto de Primavera” promovido pela Banda da Covilhã. “Celebrar a Primavera, a poesia, a paz e o Tratado de Roma foram os quatro propósitos desta iniciativa”, explica José Eduardo Cavaco, maestro da banda e um dos mentores do projecto. O concerto contou com a participação especial do Coro do Orfeão da Covilhã, que deu início ao espectáculo, e da Poetisa Maria Alice Peixeiro, a quem a Banda Sinfónica da Covilhã já homenageou no seu II Estágio.

Composições como a Paixão S. Mateus, de Bach, ou Ave Maria, de Jacob Arcadelt, foram dois dos seis temas interpretados pelo Coro do Orfeão. A Banda também seguiu a mesma linha de repertório, apresentando obras de compositores clássicos, como a famosa Ária da Suite em Ré de Bach, ou o Concerto D´Amore de Jacob de Haan. “A escolha do repertório baseou-se essencialmente no espaço em que nos encontramos, uma igreja, e à época em que estamos, a Quaresma, juntando a isso a celebração da paz”.

A juntar à música, Maria Alice Peixeiro declamou dois poemas da sua autoria inseridos no mote “Pela Paz”. O concerto terminou com o festejo dos 50 Anos do Tratado de Roma, em que a Banda e Coro do Orfeão da Covilhã interpretaram conjuntamente o Hino Europeu da Alegria de L. Beethoven.

Os momentos altos da noite ficaram marcados pela entrega da batuta por parte do maestro Cavaco a Elmano Pereira, instrumentista de Tuba, que teve o prazer de se estrear como maestro e dirigir a banda ao som de Antonin’s New World. Depois, a plateia emocionou-se quando José Cavaco dedicou a música Ammerland ao avô, que faleceu recentemente. Durante o concerto houve ainda espaço para a empresa Brito Rocha LDa oferecer um clarinete a Mariana, uma jovem música que entrou recentemente para a Banda da Covilhã.

O evento fez parte do plano de actividades da Banda da Covilhã, em que um dos projectos é Dinamizar e Revitalizar o Centro Histórico da Covilhã. “Como sabemos, o centro histórico está a sofrer uma descaracterização a nível social, e nós lançámos agora no nosso plano de actividades 2007/2008 várias iniciativas localizadas aqui, no centro da cidade”, refere o maestro. Um segundo “Concerto de Primavera” para o ano de 2008 ficou prometido, uma vez que “é uma experiência gratificante, e para além disso permite-nos tocar outro tipo de repertório mais sinfónico e mais clássico, totalmente diferente daquilo que vamos fazendo ao longo do ano”.O espectáculo teve início às 21:30, na Igreja de S. Francisco, com entrada livre ao público. A escolha deste espaço prende-se com “o espírito do espectáculo de unir a música e a palavra por esta causa da paz, e aqui a igreja enquadra-se com todo o sentido. Para além disso, a igreja está sempre aberta para a promoção da cultura”, afirma Fernando Brito, pároco da Igreja de S. Francisco. A iniciativa contou com o apoio da Freguesia da Conceição, da Câmara Municipal da Covilhã, da Escola Profissional de Artes da Beira Interior, de www.underline.com.pt e do Orfeão da Covilhã.

Depois desta actuação, a única preocupação da Banda da Covilhã é trabalhar afincadamente para um mega concerto que se realizará no dia 25 de Abril às 17 horas, no Teatro-Cine da Covilhã.

NOTA: A Direcção da Banda da Covilhã agradece e enaltece o trabalho que o URBI@ORBI tem vindo a desenvolver na cobertura de todos os acontecimentos organizados por este colectividade. BEM HAJAM!

1 comentário:

Anónimo disse...

É bom revivar a "Banda", agora com gente tão nova.É evidente que os ancestrais dão o seu saber mas a juventude mostra bem que não envergonha a história da Banda.Todos os intervenientes estão de parabéns e a cidade conta convosco.Não sou covilhanense mas é como se o fosse e fico feliz por valores musicais como este. Fica a minha solidariedade, a minha admiração e o meu "bem haja". Teresa Duarte Reis