segunda-feira, março 19, 2007

Concurso Júlio Cardona - Está Quase!



Concurso Júlio Cardona com quase cem inscrições, mas em que apenas 60 podem participar de acordo com o regulamento.
No presente ano, haverá dois intrumentos a Concurso:
violino e violoncelo. Da cidade da Covilhã, 4 participantes estarão presentes.


Fonte > Notícias da Covilhã > Naquela que é a sexta edição do Concurso de Instrumentos de Arco Júlio Cardona, são esperados 97 concorrentes na Covilhã, oriundos de 26 países.

No palco do Teatro Cine da Covilhã, entre 30 de Março e 5 de Abril, os jovens músicos vão procurar dar o seu melhor nas categorias A e B em violino e violoncelo.
Ao contrário de anos anteriores, o concurso, por limitações financeiras, não abriu inscrições para contrabaixo e viola, mas a adesão não diminuiu, como o atestam as 97 inscrições.

A principal novidade, este ano, é o acompanhamento das finais da classe A, concorrentes até aos 30 anos, por uma orquestra, da Universidade do Minho. Quando até agora eram apenas acompanhados com piano.
Esta alteração originou já o convite à Juventude Musical Portuguesa, organizadora do evento, para filiar o concurso na Federação Mundial dos Concursos Internacionais de Música. Dessa forma, a competição realizada na Covilhã passaria a ter uma maior divulgação, através deste organismo. A aceitação do convite está dependente de verbas, dado que os responsáveis têm dificuldade em despender o valor necessário.
Poucos apoios, de resto, os apoios são a maior preocupação de Campos Costa, responsável pela organização. Se na anterior edição o Instituto das Artes financiou com 30 mil euros o Concurso de Arcos, este ano o valor desceu para 4 mil e 400 euros. De resto, não há, para já, mais apoios assegurados. Embora exista a expectativa de alguns virem a ser conseguidos. Nomeadamente da autarquia.“Há dificuldades. No entanto, o importante era que o concurso não parasse, porque um ano de estagnação na cultura significa anos de retrocesso. E decidimos arriscar tudo”, sublinha o maestro, que admite a hipótese, em último recurso, de contrair um empréstimo bancário.Durante cerca de uma semana, a zona central da Covilhã vai assistir a um cruzamento de culturas, que têm como ponto comum a música.
A Espanha e Portugal, com 16 concorrentes cada, são os países com mais representantes. Mas também vão marcar presença instrumentistas da Alemanha, Rússia, Brasil, Polónia, México, Estados Unidos, Guatemala, Japão, Itália, Inglaterra, China, Correia do Sul, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Suécia, Suíça, Ucrânia e Uzbequistão, Áustria e Sérvia.Elevado nível de exigênciaO nível de exigência, logo nas eliminatórias, é elevado, frisa Campos Costa. Por isso é um concurso que garante a presença de bons músicos, que “não vêm cá só passear”, assegura o maestro.

PROGRAMA:
Para os dias 30, 31 de Março e 1 de Abril estão agendadas as provas de selecção. Com obras de compositores como Bach, Beethoven, Prokofiev ou Vivaldi. No dia 2 realizam-se as provas finais da classe B, concorrentes até aos 18 anos e a 4 de Abril é a final da categoria A, participantes até 30 anos. No dia 5 realiza-se o concerto de encerramento, momento em que também serão entregues os prémios. Na classe A o primeiro lugar tem um prémio de 2mil e 500 euros. O segundo é de 1250 euros. Na classe B o vencedor recebe mil euros e o segundo classificado 500 euros. Haverá também prémios para o melhor intérprete da peça obrigatória, para o melhor concorrente covilhanense e o prémio do público. Todos no valor de 250 euros. Ivo Cruz é o presidente do júri, composto por Wolfgang Izquierdo, Zofia Woycicka, Luís Sá Pessoas e Emanuel Frazão Pereira. Da Covilhã participam quatro músicos, um em cada uma das categorias a concurso.

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